Associação Transformers recebe Prémio Direitos Humanos de 2024

Além do trabalho a favor das crianças e jovens em risco, a associação foi também distinguida pelo seu trabalho para a diminuição do isolamento e solidão dos cidadãos mais idosos.

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A associação trabalha com crianças em risco de pobreza e exclusão Nelson Garrido
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A Associação Juvenil Transformers recebeu esta quarta-feira, no Parlamento, o Prémio Direitos Humanos 2024, distinguindo a sua intervenção na capacitação de crianças e jovens em risco de exclusão social em comunidades onde essa promoção é considerada fundamental.

Um prémio que, segundo a presidente do júri e da Comissão de Assuntos Constitucionais, a deputada social-democrata Paula Cardoso, foi atribuído por unanimidade.

Além do trabalho a favor das crianças e jovens em risco, a associação foi também distinguida pelo seu trabalho para a diminuição do isolamento e solidão dos cidadãos mais idosos.

De acordo com o júri, que integrou deputados dos vários partidos representados no Parlamento, a associação "conjuga duas valências da maior importância: a intervenção junto de crianças em risco de pobreza e exclusão, resgatando-as de comportamentos desviantes, problemas de saúde mental, insucesso escolar e outros problemas sociais e o acompanhamento e protecção dos direitos das pessoas idosas e combate ao seu isolamento".

"Venham conhecer o trabalho desta associação", apelou a presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, num discurso em que defendeu que o combate à pobreza "deve ser a prioridade das prioridades" e em que apontou as crianças e os jovens como "os elos mais fracos na sociedade".

Na cerimónia desta quarta-feira, que decorreu na Sala do Senado e que foi presidida pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, foram também atribuídas medalhas de ouro comemorativas do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos a duas instituições com intervenção na protecção dos direitos das pessoas idosas e de outras pessoas em situação de vulnerabilidade ou incapacidade: a Associação Coração Amarelo e a Associação Nacional de Cuidadores Informais.

A Associação Coração Amarelo tem uma acção assente em voluntariado no apoio a quem vive em solidão e isolamento, principalmente os mais idosos, promovendo o relacionamento intergeracional.

Já a Associação Nacional de Cuidadores Informais dedica-se à defesa dos interesses e à dignificação dos cuidadores informais, nomeadamente na sensibilização para a definição e aplicação de políticas públicas, em nome de uma sociedade mais justa e solidária.