Novos estatutos do Benfica estão prontos para a votação final

Processo de revisão ficou concluído neste sábado, com a aprovação das propostas em falta. Nova AG será marcada entretanto.

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À terceira tentativa, o Benfica fechou neste sábado, em Assembleia Geral (AG) Extraordinária, a versão final dos estatutos que, depois da introdução de várias propostas de alteração, vão ser votados pelos sócios em nova reunião magna. “Saio daqui muito feliz porque, independentemente das vontades de cada um e das alíneas discutidas, este documento foi discutido pelos sócios do Benfica e fico muito orgulhoso”, resumiu Rui Costa, o presidente dos “encarnados”, no final da sessão.

O tema tinha sido abordado já nas assembleias gerais de 21 de Setembro e de 26 de Outubro, momentos em que várias outras propostas de alteração foram viabilizadas. Neste sábado, o maior destaque foi para a aprovação da apresentação de listas separadas aos órgãos sociais (com 82,6% dos votos a favor), bem como a possibilidade de uma segunda volta nas eleições (com 88%), caso nenhuma das listas concorrentes reúna mais de 50% dos votos. Nesse caso, a corrida eleitoral fica reduzida às duas listas mais votadas, que terão de regressar às urnas num prazo máximo de 15 dias.

“Não importa se eu ou a direcção preferíamos a alínea a, b ou c. Importa é que foi decidido pelos sócios do Benfica. A partir de agora, este documento é do Benfica, não da direcção ou de a, b, c ou d. É o processo mais democrático da história do clube”, acrescentou Rui Costa, que já antes — e referindo-se ao plano desportivo — expressou um desejo relativo à equipa de futebol: “Que possamos passar o Natal no primeiro lugar”.

Já o presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Pereira da Costa, destacou um dia em que “o Benfica saiu mais forte”. “Eu quase que arrisco dizer que foi o processo de revisão dos estatutos mais democrático que houve numa associação desportiva, numa associação participada, com dezenas, centenas de propostas”, ilustrou em declarações à BTV.

Agora, explicou o dirigente, vai ser feito um estudo jurídico da proposta final e posteriormente será marcada uma nova Assembleia Geral apenas com o intuito de votar o documento. Uma votação que terá de recolher pelo menos 75% de votos favoráveis.

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