Grande Lisboa pesou 34% nas receitas de alojamentos turísticos em Outubro
Região da capital liderou ranking dos proveitos totais dos alojamentos turísticos medidos pelo INE, com 218,4 milhões de euros.
Os proveitos totais dos alojamentos turísticos voltaram a subir em termos homólogos, atingindo os 644,1 milhões de euros (mais 9,9%). A maior fatia coube à região de Lisboa, com 218,4 milhões (mais 12,1%), valor equivalente a 34% do total nacional.
De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo INE, que contabiliza os alojamentos turísticos (excepto as unidades de alojamento local com menos de 10 camas), Lisboa contou com 808,6 mil hóspedes, equivalente a 27% do total (e mais 12% face a Outubro de 2023).
Olhando apenas para o município de Lisboa, diz o INE, este “concentrou 19,6% do total de dormidas (10,3% do total de dormidas de residentes e 22,7% de não residentes), registando um acréscimo de 1,6% (-3,2% nos residentes e +2,4% nos não residentes)”.
O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu o valor mais elevado na Grande Lisboa (170,9 euros), seguindo-se o Norte (114,4 euros), e a Madeira (109,7 euros). O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) também foi o mais elevado em Lisboa, situando-se nos 137,2 euros, bem acima da média nacional de 74,9 euros.
A região do Algarve teve um peso de 23% no total dos proveitos de Outubro, com 148,2 milhões, seguindo-se o Norte com 16,8%, correspondente a 108,2 milhões. Conforme comunicou o INE, todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos.
No mês em análise, o sector do alojamento turístico contou com três milhões de hóspedes (mais 3,8%) e 7,6 milhões de dormidas (mais 2,5%), principalmente devido ao impulso dos estrangeiros.
No acumulado de Janeiro a Outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, com os proveitos a chegar aos 5969 milhões (mais 10,6%).