Carlos Tavares admite interesse na TAP

Em entrevista ao Expresso, gestor diz que desde que saiu da Stellantis “um número muito importante de amigos” foram ter consigo a perguntar se queria envolver-se “nesse projecto”, ou seja, na TAP.

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Carlos Tavares fez a sua carreira na indústria automóvel Sérgio Azenha
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Carlos Tavares, que deixou a presidência do grupo automóvel Stellantis, afirmou em entrevista ao Expresso que “ainda não há nenhuma decisão tomada” em relação à participação na privatização da TAP, mas não nega o seu interesse.

Em entrevista publicada na edição desta sexta-feira, o gestor português, questionado directamente sobre se se vê como accionista da companhia aérea, responde que “tudo isso é possível”. “Só pode tratar de uma questão destas se houver um consenso em proteger esta ferramenta para o desenvolvimento do seu turismo”, diz.

Entre um tom defensivo e o interessado, Carlos Tavares afirma quem desde que saiu da construtora automóvel “um número muito importante de amigos” foram ter consigo a perguntar se queria envolver-se “nesse projecto”, ou seja, na compra da TAP. O seu papel, adianta, “pode ser a nível de conselho de administração, pode ser a nível de investidor, mas provavelmente não executivo”.

“Com a análise que fiz até agora, acho que faz sentido que haja sinergias com uma outra empresa de transporte aéreo, que não tem necessariamente que acabar por ser uma transmissão do controlo da empresa para um concorrente estrangeiro”, defende o gestor na entrevista ao Expresso.

Para já, é conhecido o interesse de grupos como do sector, como a Lufthansa, IAG (dona da Iberia e da British Airways) e da Air France-KLM. Falta ainda ser publicado o caderno de encargos por parte do Governo, que já afirmou querer concluir a privatização da TAP em 2025.

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