Bombeiros Sapadores de Lisboa lançam calendário solidário para 2025
Tem o custo de dez euros e a receita final reverterá para os Serviços Sociais do RSB Lisboa e para a Acreditar, uma associação que apoia crianças com cancro e as suas famílias.
Os Bombeiros Sapadores de Lisboa lançaram um calendário solidário para 2025, no qual 12 operacionais daquele regimento posaram em tronco nu, por vezes acompanhados por animais, como um cão da equipa cinotécnica, ou um corvo, tal como no emblema da cidade de Lisboa.
Cada calendário tem o custo de dez euros e a receita final reverterá não só para os Serviços Sociais do Regimento dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, mas também para a Acreditar, uma associação que se dedica a apoiar crianças com cancro e respectivas famílias.
Sob o mote Mil Horizontes, Um Futuro, a Associação dos Serviços Sociais do Regimento Sapadores Bombeiros Lisboa (ASSRSB) tem como objectivo “a promoção, organização, gestão e defesa dos interesses morais, sociais, culturais, desportivos e profissionais dos associados”, explica a organização.
“O calendário solidário, além de ser uma homenagem ao nosso trabalho, é também uma forma de retribuir à comunidade. Cada compra irá ajudar a fortalecer a nossa missão de salvar vidas directa e indirectamente”, afirmou Rui Garcia, presidente da ASSRSB, numa publicação na rede social Instagram.
Produzido com o apoio gráfico da Imprensa Municipal, o calendário pode ser adquirido online através de um formulário ou directamente na Loja dos Serviços Sociais do RSB, das 9h às 12h, no Quartel da Encarnação, que fica na Avenida de Berlim, em Lisboa.
A chegada do calendário ocorre uma semana depois de centenas de bombeiros sapadores de todo o país se terem manifestado, em Lisboa, “por uma revisão e valorização profissional”, ao mesmo tempo que decorria uma reunião negocial de representantes deste grupo profissional com o Governo — que acabaria por ser suspensa pelo executivo, por entender que não havia a tranquilidade e o respeito necessários ao diálogo.
Então, em comunicado, a PSP disse que não foi previamente informada do protesto, que considerou ser “inadequado” e ir “contra as disposições legais em vigor”, pelo que iria participar esta situação ao Ministério Público. A utilização por parte dos manifestantes de artigos de pirotecnia pôs “em risco a integridade física dos polícias” que se encontravam no local para garantir a segurança de pessoas e bens, bem como dos jornalistas que estavam a trabalhar, tal como os “de mais cidadãos que foram surpreendidos, na via pública, por esta acção”. Também o Presidente da República condenou os meios usados pelos bombeiros.