Paraíso, Hoje. levará a arquitectura de Portugal em Veneza em contramão com o “discurso do poder”
Comissários da representação portuguesa na Bienal de Arquitectura explicam o seu projecto e tiram o foco dos nomes e dos objectos para os pôr ao serviço de uma nova forma de falar sobre o território.
Os comissários da representação portuguesa na Bienal de Arquitectura de Veneza de 2025 não querem abrir o jogo todo — porque o seu projecto não é sobre a “arquitectura como objecto”, mas sim sobre objectos arquitectónicos “cúmplices” para contar uma história diferente deste paraíso à beira mar plantado. Paraíso, Hoje. quer ser uma antítese do culto dos arquitectos-estrela; antes “uma construção colectiva de abordagens arquitectónicas e a sua relação com o território”, disseram ao PÚBLICO Paula Melâneo, Pedro Bandeira e Luca Martinucci. Entre uma instalação única e irrepetível para cada visitante e um livro, um Atlas de imagens, desejam criar uma segunda via, uma alternativa ao discurso tradicional da arquitectura, que “é o discurso do poder”, refere o arquitecto Pedro Bandeira.
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