NBA regressa à China em 2025, após anos de ruptura
O acordo prevê a realização de dois jogos de pré-temporada até 2030, a envolverem os Brooklyn Nets e os Phoenix Suns.
A liga norte-americana de basquetebol, a NBA, anunciou nesta sexta-feira um acordo para realizar em Macau dois jogos da pré-época durante os próximos cinco anos, após anos de ruptura com a China.
Os Brooklyn Nets e os Phoenix Suns vão jogar na Venetian Arena, com capacidade para 14 mil pessoas, a 10 de Outubro de 2025 e novamente dois dias depois, anunciou, em Macau, o comissário adjunto da NBA.
Mark Tatum disse que o acordo com a operadora de jogo Sands China é "um marco significativo no contínuo crescimento global do basquetebol", nomeadamente na China, "que tem alguns dos adeptos mais fervorosos do mundo".
O director executivo da Sands China sublinhou que o acordo é "uma entusiasmante parceria multianual" com a NBA, "um dos nomes mais reconhecíveis e poderosos do desporto". Grant Chum apontou "diversificar o turismo através do desporto" como uma prioridade e lembrou que a empresa foi "pioneira" em atrair [a Macau] "grandes eventos desportivos internacionais".
A NBA disputou um jogo de pré-época em Macau em 2007, com os Orlando Magic a derrotarem os Cleveland Cavaliers, também na Venetian Arena.
A Venetian Arena faz parte de um empreendimento integrado de jogo detido pela Las Vegas Sands Corp (empresa-mãe da Sands China), cujo presidente, Patrick Dumont, adquiriu, no final de 2023, uma equipa da NBA, os Dallas Mavericks.
A Venetian Arena vai acolher no sábado um jogo de basquetebol entre celebridades e antigos jogadores da NBA, como Tony Parker, Ray Allen, Tracy McGrady, Stephon Marbury, DeMarcus Cousins e Cuttino Mobley.
A NBA não disputa jogos de pré-época na China desde 2019, quando Daryl Morey, então director-geral da equipa Houston Rockets, demonstrou nas redes sociais apoio aos protestos antigovernamentais em Hong Kong.
O comissário da NBA, Adam Silver, recusou-se a punir Morey, mas a televisão estatal chinesa CCTV deixou de transmitir jogos da NBA, um hiato que a liga norte-americana disse ter custado 400 milhões de dólares (378 milhões de euros) em receitas perdidas.