Sp. Braga retira pressão ante Hoffenheim, Vitória SC procura décima no Cazaquistão

Carlos Carvalhal relativiza jogo com os alemães e pede equipa a 100%. Rui Borges combate fuso horário em busca da melhor adaptação.

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Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, espera vencer o Hoffenheim sem considerar que o jogo é decisivo HUGO DELGADO / EPA
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O Sp. Braga joga esta quinta-feira (20h, DAZN) importante cartada para reentrar na zona de acesso aos oitavos-de-final da Liga Europa, pelo que a recepção aos alemães do Hoffenheim — 19.º classificado da fase de Liga, com cinco pontos (mais um do que os minhotos) — se apresenta como uma boa oportunidade para rectificar a última derrota caseira, diante do Bodo/Glimt, e repetir o resultado da estreia, com o Maccabi Telavive.

Carlos Carvalhal, treinador dos “arsenalistas”, que ainda não pode contar com os lesionados Paulo Oliveira e Rodrigo Zalazar, procurou retirar pressão, relativizando o carácter mais ou menos decisivo do duelo com os alemães, adversário que há um mês foi derrotado no Dragão (2-0) pelo FC Porto, num jogo em que até teve mais remates e maior percentagem de posse de bola do que os portistas.

Um Hoffenheim que Carvalhal garante ser distinto do que passou pelo Porto, fruto da recente “chicotada” psicológica, com efeitos visíveis na Bundesliga, onde bateu o RB Leipzig (4-3), apresentando “um sistema diferente e 17 internacionais”, vincou o técnico dos bracarenses, advertindo para o facto de um Braga a 99 por cento poder ser insuficiente.

Vitória a encurtar distâncias

A quase sete mil quilómetros de casa, depois de uma viagem de oito horas, de uma adaptação ao frio e ao fuso horário do Cazaquistão, o Vitória SC reforça a mentalidade certa para alcançar, frente ao Astana, em Almaty (15h30, DAZN), a décima vitória consecutiva na Liga Conferência... e quarta na fase de Liga, onde ocupa o quinto lugar (qualificação directa) e soma 9 pontos, em igualdade com o líder Chelsea e outras três equipas.

Rui Borges, treinador da formação vimaranense, destacou as questões de adaptação (alimentação e sono), sem ignorar as pretensões do Astana, 25.º classificado, com três pontos, vindo de duas derrotas fora de portas, mas apenas focado na prova da UEFA, concluído que está o campeonato do Cazaquistão, onde falhou a conquista do título.

Um adversário mais disponível e preparado para apostar tudo na Liga Conferência, recuperando a equipa mais forte e o sistema táctico (4x2x3x1) de que prescindira na UEFA, onde privilegiou um desenho com três centrais.

O Vitória, por seu lado, poderá dar um passo decisivo para o apuramento directo, a confirmar antes do último jogo, com a Fiorentina.

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