Sp. Braga arrumou o Hoffenheim em oito minutos na Liga Europa

Golos-relâmpago deixaram minhotos confortáveis diante de adversário que somou a segunda derrota em Portugal em dois meses.

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Bruma esteve em destaque no ataque do Sp. Braga Miguel Vidal / REUTERS
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Chegar, marcar e controlar. O triunfo do Sp. Braga sobre o Hoffenheim (3-0), na 5.ª jornada da Liga Europa, assentou num arranque vertiginoso de jogo, que os alemães não souberam contrariar. Com Bruma a rebocar a equipa ofensivamente e Niakaté a levantar uma muralha defensiva, os minhotos mostraram que estão bem vivos na prova.

Foi um início de sonho para os bracarenses e de pesadelo para Baumann. O guarda-redes alemão não cumpriu a sua parte na tentativa do Hoffenheim de circular a bola por trás, colocou-a nos pés de Bruma e só a reencontrou no fundo da baliza, depois de um remate em arco.

Estavam decorridos dois minutos e ainda mal se tinha visto o 4x2x3x1 dos alemães com bola (ver-se-ia mais tarde). O abalo provocado pelo erro foi tal que, aos 8’, uma transição do Sp. Braga, com Bruma a fugir pela esquerda e Ricardo Horta a descobrir Roger, resultou no 2-0. Remate em arco, agora para o poste contrário, e vantagem confortável.

Nesse momento, o Hoffenheim despertou. No Minho com uma mão-cheia de ausências, o 13.º classificado da Bundesliga começou a ter mais posse, a conseguir entrar no bloco contrário e a tentar desmontar um Sp. Braga que foi baixando linhas. Berisha, Stach e Bischof chegaram a colocar Matheus em apuros, valendo também em vários momentos um Niakaté que terá feito a melhor exibição da temporada (o central haveria de sair com queixas físicas aos 76’, substituído por Robson).

Nessa altura, Carlos Carvalhal também já tinha mudado de avançado e Roberto Fernández, acabado de entrar, teve nos pés uma ocasião soberana para o 3-0, mas transformou um lance de um para um com Baumann num remate frouxo.

Bruma continuava, porém, a ser o motor dos desequilíbrios ofensivos dos minhotos, que viram o adversário fazer quatro alterações (em dois momentos) e mudar para um 4x4x2 que lhe desse mais capacidade de atacar o último terço. Até porque, pese embora o elevado número de cantos a favor (nove), os alemães estavam a sentir dificuldades em alvejar a baliza de Matheus.

O plano de Christian Ilzer não surtiu efeito, porém, e o Sp. Braga — que ainda chegou ao 3-0 na compensação, com um grande remate de fora da área de Vítor Carvalho — somou mesmo a terceira vitória sobre o Hoffenheim na Liga Europa (em 2017, venceu por 1-2 na Alemanha e por 3-1 na Pedreira). Os germânicos, por seu lado, voltaram a perder nesta temporada em Portugal, onde já tinham caído, às mãos do FC Porto, há cerca de um mês.

Na classificação, os bracarenses recuperam terreno, ao chegarem aos sete pontos (mais dois do que o FC Porto), mantendo-se dentro da zona de play-off de acesso à fase a eliminar da competição.

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