Kendrick Lamar vale mais do que GNX

Entre homenagens à tradição g-funk e uma sonoridade mais adocicada, o novo disco do rapper é ferido pela inconsistência.

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Kendrick Lamar e um regresso sem aviso: GNX pglang
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Meses depois de ter ido para o metafórico ringue com Drake, trocando músicas em que se provocavam mutuamente, Kendrick Lamar não está numa de assinar tratados de paz. A estrela canadiana não é referida em GNX, o novíssimo álbum do rapper norte-americano que foi lançado sem aviso prévio na passada sexta-feira — “I’m way too important to ever let you slide on me again”, verso sacado do quinto tema do disco, hey now (é assim que são grafadas as canções deste projecto, só com letras minúsculas), será, talvez, a única possível excepção —, mas não deixam de faltar pessoas com quem o autor de good kid, m.A.A.d. city (2012) e To Pimp a Butterfly (2015) tem contas para ajustar. E ele não perde tempo a calçar novamente as luvas.

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