Gilles Lipovetsky: “Já não existe uma imagem consensual do luxo”

O luxo está sempre em movimento, influenciado pela conjuntura económica, explica o filósofo e sociólogo francês ao PÚBLICO. “Há uma crise neste momento, mas não em todas as marcas de luxo.”

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Gilles Lipovetsky publicou neste ano o livro A Nova Era do Kitsch Sérgio Azenha
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Há várias décadas que o filósofo e sociólogo francês Gilles Lipovestky reflecte sobre o individualismo e o consumismo, oscilando entre A Nova Era do Kitsch, A Era do Vazio ou A Sagração da Autenticidade. O luxo fica no movimento entre todas estas expressões e tem vindo a adaptar-se a novas realidades, defende o pensador ao PÚBLICO. “O luxo representa um sonho materialista que se espalhou por toda a sociedade, porque mesmo os pobres sonham com o luxo.”

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