Trabalhadores da Saúde marcam greve para 6 Dezembro

Serviços mínimos assegurados nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia. Exigem a abertura dos processos negociais, melhores condições de trabalho, a dignificação das carreiras.

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Trabalhadores pedem melhores condiçõe a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins Daniel Rocha
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Os trabalhadores da saúde vão fazer uma greve em 6 de Dezembro pela abertura dos processos negociais, contratação de mais trabalhadores e valorização profissional, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

De acordo com o pré-aviso de greve, a paralisação dos trabalhadores em funções em estabelecimentos de saúde cedidos pelo Instituto de Segurança Social (ISS) ou pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), vai decorrer no dia 6 de Dezembro.

Os serviços mínimos serão assegurados nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Serão também assegurados os tratamentos de quimioterapia e hemodiálise já anteriormente iniciados.

Em concreto, os trabalhadores da saúde exigem a abertura dos processos negociais, melhores condições de trabalho, a dignificação e valorização das carreiras, a contratação de mais funcionários para as várias carreiras do sector e em defesa do SNS.

Em comunicado publicado na página da Internet da Federação, é referido que os trabalhadores decidiram avançar com a greve devido à inexistência de respostas às revindicações por parte da tutela, "o que revela uma ausência de vontade política para a resolução de matérias laborais gravosas".

"Os trabalhadores da saúde estão cansados de esperar pela resolução das suas revindicações, ano após ano as promessas de solução sucedem-se e os problemas dos trabalhadores aumentam e agravam-se, mas nunca são resolvidos", é referido na nota.

Os trabalhadores da saúde protestaram em 8 de Novembro em frente ao Ministério da Saúde para reclamar a valorização das carreiras e a contratação de trabalhadores para todos os sectores da saúde.

Na altura entregaram um pedido de reunião no Ministério da Saúde, acompanhado de uma proposta reivindicativa.