Aumento extra de pensões é a primeira medida à revelia do Governo. Há mais na calha

PS está limitado no que pode viabilizar contra a vontade do Governo, mas há questões em que deverá contrariar Montenegro, como a mudança na lei da função pública e a RTP, que não implicam despesa.

Foto
Encontro em São Bento entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
05:08

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

As votações do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) na especialidade só arrancam nesta sexta-feira, mas já se sabe qual é a primeira medida da oposição que vai passar contra a vontade do Governo. No próximo ano, as pensões até aos 1565 euros terão mesmo um aumento extra de 1,25% proposto pelo PS, depois de o presidente do Chega ter anunciado que a bancada se irá abster nessa proposta. Tendo em conta que a proposta do PS deverá ser a última da esquerda a ser votada, a expectativa é que Bloco, PCP e Livre, que querem também uma actualização complementar acima da fórmula da lei, ainda que proponham valores ainda mais altos, acabem por votar a favor dos 1,25% dos socialistas. Com a abstenção do Chega e o voto a favor do resto da esquerda, os votos contra do PSD, IL e CDS não chegam para chumbar a proposta do PS.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.