O Pelicano, de Strindberg: “A família é a coisa mais esmagadora que existe”

Nuno Cardoso e o elenco “quase” residente do Teatro Nacional São João fazem-se à peça do dramaturgo sueco em que a morte do pai agita todas as tensões da família. A estreia é esta quinta-feira.

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Joana Carvalho interpreta Elise, uma viúva narcísica NELSON GARRIDO
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No filme Uma Questão de Confiança (1990), de Hal Hartley, há uma cena em que uma personagem diz que “uma família é como uma pistola”: “Aponta-la na direcção errada e acabas por matar alguém.” Faz todo o sentido que Nuno Cardoso se lembre desta frase ao falar à imprensa sobre a nova produção do Teatro Nacional São João (TNSJ): O Pelicano, reencontro do elenco “quase” residente da instituição portuense com a obra do dramaturgo sueco August Strindberg — em Dezembro da temporada passada, subia à cena Um Sonho, cuja encenação o director artístico do TNSJ deixou nas mãos de Bruno Bravo —, gira em torno de uma família cujos elementos se destroem mutuamente.

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