Ricardo Nascimento mergulha para contar “histórias incríveis” que não existem
O trabalho do realizador e explorador subaquático é em defesa das orcas, das pradarias marinhas do atol de São Brandão e de todos os seres e dos sítios que não falam, mas que têm personalidade.
Oceano Índico, São Brandão. O caminho marítimo para o atol foi descoberto em 1506 por marinheiros portugueses — e os mapas de Cargados Carajos destruídos no terramoto de 1755 — que desembarcaram para abastecimento depois de a caravela ter sido desviada da rota a caminho da Índia. Hoje, mais de cinco séculos passados, as pessoas ainda falam das ilhas "com misticismo", de um sítio "mágico e assustador", "selvagem e virgem". Ricardo Nascimento é um deles. Um dos poucos que lá esteve e que se deixou encantar como na mitologia. Passou 28 horas num barco para explorar o arquipélago que fica a 430 quilómetros (270 milhas) das Maurícias e poder contar "uma história que não existe" feita de pradarias marinhas gigantescas, de milhões de aves, de corais resilientes, de ciclones tropicais e de piratas e corsários que também usaram as ilhas como refúgio.
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