Quando começou a frequentar a Associação Literatura, Literacia e Mediação (ALEM), Maria Manuela Ramos não sabia ler. Hoje, mais de dez anos depois, essa é uma meta ultrapassada. “Não sei a 100%, mas já sei qualquer coisa”, conta agora, aos 51 anos, no espaço da associação no Bairro da Quinta do Cabrinha, em Lisboa. Veio por causa da cunhada e depois acabou ela própria por chamar outras amigas. Ao longo dos anos, tem aprendido a fazer vários pontos de bordados à mão. “Tem sido uma terapia. Ajuda-nos a esquecer os problemas”, confessa. “É uma pena que acabe.”
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