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O que tem motivado as sucessivas greves dos assistentes operacionais das escolas?

Arranque do ano lectivo tem sido marcado por várias greves do pessoal não-docente, que é fundamental ao bom funcionamento das escolas. Reivindicam aumentos salariais e uma carreira diferenciada.

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Funcionários das escolas estão em protesto em várias zonas do país HUGO DELGADO/Lusa
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Este ano lectivo prometia ser de maior pacificação nas escolas, depois de os professores terem conseguido a recuperação integral do tempo de serviço, que reivindicavam há anos. No entanto, as greves e protestos ressurgiram numa outra classe profissional, a do pessoal não-docente, em particular dos assistentes operacionais, que se diz esquecida e pouco valorizada. Desde o início do ano lectivo, as escolas já encerraram por várias ocasiões, devido a paralisações marcadas por diversos sindicatos de trabalhadores da função pública. Esta sexta-feira é marcada por mais uma greve, convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) e, segundo este sindicato, há "dezenas de escolas fechadas em todo o país".

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