}

“Usar o estatuto de músico para vantagem sexual também é uma forma séria de abuso”

A cantora, compositora, professora e investigadora em estudos de género e jazz Beatriz Nunes descreve uma comunidade em “choque” onde urge “reparação”. Um contexto para os casos de assédio no jazz.

Foto
Beatriz Nunes: "O mau não é isto agora estar a ser falado, o mau era isto estar a acontecer" Rita Carmo
Ouça este artigo
00:00
08:47

Beatriz Nunes, de 35 anos, é cantora e etnomusicológa. Emprestou a sua voz de soprano não só aos Madredeus entre 2011 e 2015, mas também ao activismo e à investigação na Universidade Nova de Lisboa em Estudos de Género aplicados ao Jazz. Compositora e professora de Voz no Hot Clube, em Lisboa, admite algum “choque” neste momento de confronto do jazz português com o assédio sexual, que eclodiu após a acusação de violação da DJ Liliana Cunha contra o pianista João Pedro Coelho. Não por ser uma surpresa, mas pela extensão e normalização do problema.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.