A luta pelo poder num estúdio de gravação

A Bunda Preta da Chuvinha pega em Ma Rainey’s Black Bottom e trá-la da Chicago dos anos 20 até à Margem Sul de hoje. No Teatro Joaquim Benite, até 1 de Dezembro.

cultura,companhia-teatro-almada,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
A Bunda Preta da Chuvinha é uma adaptação de Ma Rainey’s Black Bottom, peça de August Wilson rui mateus/companhia de teatro de almada
cultura,companhia-teatro-almada,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
Adaptação e encenação de Rodrigo Francisco está no Teatro Joaquim Benite, Almada, até 1 de Dezembro rui mateus/companhia de teatro de almada
Ouça este artigo
00:00
04:49

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Os músicos já estão em estúdio à espera de Chuvinha, cantora-fenómeno afro beats / hip-hop, prestes a gravar mais um par de temas que promete mantê-la nos tops de streaming e continuar a fazer dela uma estrela nacional. Mas, à falta de Chuvinha, à falta da mais imediata figura de poder, desce-se um degrau na busca por protagonismo e por ascendente sobre os restantes, e deflagra o braço-de-ferro entre quem deverá ser o autor do arranjo do próximo hit (a canção A bunda preta da chuvinha) a ser registado. Quando Chuvinha (Djucu Dabó) finalmente chegar, acompanhada da sua entourage (Érica Rodrigues e Ivo Marçal), há-de reclamar esse poder e exercê-lo sem pejo sobre os músicos (Pedro Walter, João Farraia, Duarte Grilo, Anilson Eugénio e Afonso de Portugal), sabendo, ainda assim, que se encontra num plano intermédio desta pirâmide, encimada por um produtor (João Cabral) e um manager (Diogo Bach).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.