A luta pelo poder num estúdio de gravação

A Bunda Preta da Chuvinha pega em Ma Rainey’s Black Bottom e trá-la da Chicago dos anos 20 até à Margem Sul de hoje. No Teatro Joaquim Benite, até 1 de Dezembro.

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A Bunda Preta da Chuvinha é uma adaptação de Ma Rainey’s Black Bottom, peça de August Wilson rui mateus/companhia de teatro de almada
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Adaptação e encenação de Rodrigo Francisco está no Teatro Joaquim Benite, Almada, até 1 de Dezembro rui mateus/companhia de teatro de almada
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Os músicos já estão em estúdio à espera de Chuvinha, cantora-fenómeno afro beats / hip-hop, prestes a gravar mais um par de temas que promete mantê-la nos tops de streaming e continuar a fazer dela uma estrela nacional. Mas, à falta de Chuvinha, à falta da mais imediata figura de poder, desce-se um degrau na busca por protagonismo e por ascendente sobre os restantes, e deflagra o braço-de-ferro entre quem deverá ser o autor do arranjo do próximo hit (a canção A bunda preta da chuvinha) a ser registado. Quando Chuvinha (Djucu Dabó) finalmente chegar, acompanhada da sua entourage (Érica Rodrigues e Ivo Marçal), há-de reclamar esse poder e exercê-lo sem pejo sobre os músicos (Pedro Walter, João Farraia, Duarte Grilo, Anilson Eugénio e Afonso de Portugal), sabendo, ainda assim, que se encontra num plano intermédio desta pirâmide, encimada por um produtor (João Cabral) e um manager (Diogo Bach).

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