Ambrose Akinmusire, homem negro americano, a abrir o Guimarães Jazz

No cruzamento entre jazz, hip-hop e música de câmara, o trompetista aprofunda a reflexão sobre a população negra nos EUA com Honey from a Winter’s Stone. Esta quinta-feira, no Guimarães Jazz.

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Ambrose Akinmusire no arranque do 33.º Guimarães Jazz. A resiliência, diz o trompetista americano, está “na força de, após tudo isto, dizer ‘amanhã, vou levantar-me de novo’" Michael Wilson
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Na altura em que Ambrose Akinmusire regressou a Oakland, Califórnia, “uma grande terra do hip-hop”, como lhe chama, começou a pensar no confronto com o sítio onde tinha crescido, à luz da experiência de um homem negro nos Estados Unidos da América, depois de anos a viver na costa Este. Se essa é uma reflexão que transporta para toda a sua música, foi o regresso aos cenários da infância, juntamente com a sua recente chegada ao clube da paternidade, a promover um pensamento musical que se expandia a partir da interrogação sobre o racismo estrutural e sobre as profundas clivagens e desigualdades presentes no país onde nasceu.

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