A Quinta da Cardiga na Golegã vai renascer como resort de luxo Vila Galé

Entre Vila Nova da Barquinha, Entroncamento e Golegã, com uma história quase milenar e um longo período de declínio, está prestes a ser reabilitada com um investimento de 20 milhões de euros.

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A Quinta da Cardiga, projecto Vila Galé (imagem cedida pelo grupo) dr
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A Quinta da Cardiga, projecto Vila Galé (imagem cedida pelo grupo) dr
,Publiotel - Empresa de Publicações Turísticas e Hoteleiras, Unipessoal Lda.
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A Quinta da Cardiga, projecto Vila Galé (imagem cedida pelo grupo) dr
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A Quinta da Cardiga, imóvel de interesse público desde 1952 e com uma história de muitos séculos, fica na margem norte do rio Tejo, entre Vila Nova da Barquinha, Entroncamento e Golegã, distrito de Santarém, e está classificada como imóvel de interesse público desde 1952. A área remonta a uma doação de terras, em 1169, por D. Afonso Henriques aos Templários. Quase um milénio depois, está traçado o destino da quinta: adquirida pelo grupo hoteleiro Vila Galé, vai ser requalificada e renascer como "resort de campo". E se Tejo vai ser o seu apodo principal, o certo é que o nome completo anunciado para o resort parece quase tão longo quanto a sua história: Vila Galé Collection Tejo – Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports.

A quinta, além da casa apalaçada, integra outro património edificado, incluindo de apoios agrícolas e industriais. O projecto do hotel anunciado, com um investimento de cerca de 20 milhões de euros, ostentará quatro estrelas e terá 116 quartos e área de turismo equestre.

O mote temático será "a história da Ordem dos Templários e da Ordem de Cristo". Recorde-se que o quase milénio da Cardiga passa pelos tempos do castelo dos Templários até tornar-se propriedade da Ordem de Cristo, passando a local de veraneio no século XVI, durante o reinado de D. João III - datam desta obra elementos marcantes, graças a projecto do arquitecto João Castilho, autor da ampliação do Convento de Cristo em Tomar. Do castelo original, ficou a torre de menagem, e foram acrescentadas "áreas habitacionais, claustros, pátios e produção agrícola". Já no séc. XIX, findadas as ordens religiosas, foi vendida em hasta pública ("por 200 contos de reis"). Desde então teve "sucessivos proprietários privados até ao seu declínio e abandono a partir da 2ª metade do século passado".

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Quinta da Cardiga CM Golegã

Segundo o grupo, serão criados "40 postos de trabalho na 1ª fase", "prevista para Junho de 2026 se a aprovação e licenciamento for favorável até ao fim do 1º trimestre de 2025".

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