O INEM e os pensos rápidos
Muito se tem discutido, nos últimos dias, a legitimidade da greve dos TEPH. Mas pouco se tem falado da gravidade que é ter um serviço desta importância suportado em horas extraordinárias.
Vamos imaginar que estamos na ceia de Natal em casa dos nossos pais. À mesa, em amena cavaqueira, temos a família mais próxima. De repente, um dos nossos tios diz que precisa de apanhar ar, porque não se sente muito bem. A mulher, sem contemplações, atira rapidamente as culpas à gula. Mas a meio da acusação o nosso tio agarra-se ao peito com ar aflito. Está pálido e suado. Já mal consegue falar e é com esforço que diz que não aguenta a dor. Os alarmes na nossa cabeça piscam mais depressa do que as luzes do pinheiro ali ao lado.
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