Aguiar-Branco socorre finanças do CDS-PP: contraria auditor jurídico e manda pagar subvenção

Partido teve a subvenção política suspensa dois meses por não ter apresentado todas as contas anuais. Depois de resolver a situação, pediu o dinheiro de volta (perto de 26 mil euros) mas AR recusou.

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Nuno Melo, presidente do CDS-PP, discursa no Parlamento, enquanto ministro da Defesa Nacional, sob o olhar de Aguiar-Branco. Rui Gaudêncio
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Este é um daqueles casos em que a lei tem um “buraco” e quem a lê acaba por interpretá-la de maneiras diferentes. O castigo está legalmente previsto, mas não o que se faz quando o culpado cumpre, finalmente, a sua obrigação. O CDS-PP não entregou as contas do partido como a lei manda, foi castigado com a suspensão da subvenção política durante dois meses; apresentou a documentação e bateu o pé perante os serviços do Parlamento para receber o dinheiro. Levou nega e queixou-se a Aguiar-Branco, que acabou por lhe dar razão. E o partido recebeu os cerca de 26 mil euros de subvenção que estiveram “suspensos”.

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