Thomas Struth: “Sofro porque conheço a história e vejo que as cidades estão a morrer”

Tido como “um dos maiores fotógrafos do nosso tempo”, Thomas Struth esteve em Portugal para receber o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva. Depois das cidades e da arte, interessa-lhe agora a natureza.

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Thomas Struth fotografado pelo Ípsilon nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde recebeu o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva Nuno Ferreira Santos
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Percebe-se cá de baixo que, à medida que desce calmamente a grande escadaria, Thomas Struth está encantado com o espaço que o rodeia. O olhar vagueia. Depois de nos termos apresentado, quando já havia vencido o lanço que liga o piso térreo ao piso inferior do edifício-sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, continua a elogiar pormenores do átrio, as cadeiras, os sofás, a alcatifa. E o mesmo espanto quando se abre a porta de uma sala de reuniões austera, mas cuja parede envidraçada dá para um espaço arborizado ao ar livre, a fazer lembrar um quadro vegetalista japonês.

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