Noite de Arsenal e PSG na Champions foi para esquecer

Os ingleses somaram o primeiro desaire na competição, enquanto os franceses caíram para a zona abaixo do play-off.

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O PSG foi surpreendido em casa pelo Atlético de Madrid YOAN VALAT / EPA
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A Liga dos Campeões continua a não trazer muita felicidade aos adeptos do PSG e ontem essa história repetiu-se. A jogar em casa com um Atlético de Madrid que tem estado longe de impressionar esta temporada, os parisienses foram derrotados por 2-1, com o golo da derrota a surgir ao “cair do pano” e a deixar o milionário emblema francês fora da zona de play-off desta Champions com quatro jornadas disputadas e outras tantas para jogar.

Ángel Correa foi o herói dos “colchoneros” ao apontar o golo do triunfo num dos últimos lances do encontro. O argentino recebeu um passe de Antoine Griezmann e, depois de tirar Vitinha da frente com uma finta, rematou de pé esquerdo, imparável. Um autêntico golpe de sorte, já que o disparo do defesa foi mesmo o único do Atlético de Madrid em toda a segunda parte.

Antes, nos primeiros 45 minutos, Zaïre-Emery inaugurou o marcador e deu esperança aos parisienses de que a noite poderia ser de festa. Mas os espanhóis reagiram logo a seguir, por intermédio de Molina, depois de uma jogada de insistência de Giuliano Simeone.

A partir daqui o PSG, que contou com Vitinha, Nuno Mendes e João Neves a titulares, dominou e dispôs das melhores oportunidades de golo, mas o resultado final seria mesmo a derrota da equipa gaulesa que ocupa um pouco honroso 25.º lugar.

Em Milão, um dos jogos mais apelativos da noite teve polémica quanto baste. O Inter de Milão-Arsenal ficou marcado por uma arbitragem polémica, com a formação londrina a reclamar um penálti sobre Merino, ainda no primeiro tempo depois de o guarda-redes Sommer ter falhado a bola e acertado na cabeça do médio. Só que nem o árbitro nem o VAR tiveram essa opinião.

E o espanhol voltou a ser protagonista um pouco mais tarde quando, após um remate do ex-portista Taremi, a bola bateu-lhe num braço e o árbitro marcou penálti. A poucos segundos do intervalo Çalhanoglu não desperdiçou e marcou o golo que valeu o triunfo aos italianos.

Os primeiros 45 minutos de um jogo que prometia foram, contudo, medíocres e excepção feita a um pontapé de Dumfries à barra da baliza de David Raya, a primeira parte teve pouco para contar.

No segundo tempo, a equipa de Mikel Arteta tentou dar a volta ao marcador e Kai Havertz, por duas vezes, esteve perto de o conseguir (59’ e 75’), mas nada feito e os “gunners” somaram mesmo o primeiro desaire na prova.

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