Crítica
Cinema
Conclave: a queda do império católico romano
Ralph Fiennes, por si só, justifica a visão desta adaptação bem comportadinha, bem-feita e sem quaisquer surpresas do best-seller de Robert Harris.
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Para evitar desde já quaisquer confusões, aponte-se a diferença que existe entre um romance best-seller ser adaptado por um cineasta ou por um tarefeiro. Podemos, até, pegar em Robert Harris, o autor do livro que deu origem a este Conclave; ponhamos na balança o que o alemão Edward Berger (aureolado do Óscar de melhor filme estrangeiro com A Oeste Nada de Novo) faz aqui ao lado de um romance anterior de Harris, O Escritor Fantasma, que Roman Polanski adaptou ao cinema em 2010 com Ewan McGregor e Pierce Brosnan.
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