Aguiar-Branco cria mais um cenário de futuro: depois de Belém, a Câmara do Porto

Presidente do Parlamento considera que Pedro Pinto podia dizer no Parlamento que polícia deve “disparar mais a matar” e que só aos tribunais compete considerar palavras como crime.

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José Pedro Aguiar-Branco foi eleito presidente do Parlamento num acordo entre PSD e PS que prevê que cumpra apenas metade do mandato. Rui Gaudêncio
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José Pedro Aguiar-Branco recusa que haja qualquer tabu sobre uma eventual candidatura sua à Presidência da República em Janeiro de 2026, mas acaba de criar outro sobre a possibilidade de concorrer à liderança da Câmara do Porto, já no próximo ano. Ambas, no entanto, caem na rede que o próprio tece em torno do exercício de um cargo estando a pensar noutro – “Quando estamos a fazer uma função e a pensar noutra, fazemos mal as duas”. É que o meio mandato de Aguiar-Branco só termina no Verão de 2026. “Devemos focar-nos na [função] que estamos a fazer, fazê-la bem, no melhor que sabemos e é esse o foco que tenho neste momento.”

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