Euforia em Old Trafford durou apenas quatro minutos

O melhor que o Manchester United conseguiu foi um empate com o Chelsea, mas com uma exibição demasiado cinzenta.

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Bruno Fernandes fez o golo do United Molly Darlington / REUTERS
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Quando o guarda-redes do Chelsea derrubou Rasmus Hojlund na área e Bruno Fernandes, da marca de penálti, se encarregou de colocar o Manchester United na frente do marcador, o estádio de Old Trafford entrou em êxtase. Foi uma euforia de curta duração, porém. Os “blues” empataram quatro minutos depois (1-1)e confirmaram a ideia de que é urgente a chegada de Rúben Amorim a Inglaterra.

Era o jogo de maior cartaz da 10.ª jornada da Premier League e não foi propriamente entusiasmante. Sem grandes riscos de parte a parte, o equilíbrio foi perdurando e a monotonia fez apenas duas pausas no primeiro tempo, primeiro fruto de um cabeceamento de Wesley Fofana ao ferro da baliza do United, depois num vólei de Marcus Rashford à barra da baliza do Chelsea.

Já no segundo tempo, numa das raras ocasiões de perigo criadas pelos “red devils”, Alejandro Garnacho desperdiçou um passe promissor de Bruno Fernandes e teve de ser uma decisão precipitada do guarda-redes Robert Sánchez a dar ao United e ao médio português — que, tal como Diogo Dalot, foi titular — a oportunidade de inaugurar o marcador, aos 70’. Na linha lateral, Ruud van Nistelrooy, treinador interino, festejou efusivamente.

Só que, menos de cinco minutos mais tarde, outro médio, Moisés Caicedo, repôs a igualdade, com um remate sem preparação, de fora da área, na sequência de um canto. Poderia ter sido o mote para a reviravolta, mas o jogo de posse e construção curta do treinador Enzo Maresca foi, em certos momentos, levado ao extremo e os “blues” desaproveitaram alguns dos espaços que foram criando no último terço.

Contas feitas, o Manchester United continua a ocupar um sofrível 13.º lugar na classificação do campeonato — o Chelsea é quarto, a um ponto do terceiro, o sensacional Nottingham Forest — e, por esta altura, já conta os dias para a chegada de Rúben Amorim a Old Trafford. Para já, o técnico português terá de concentrar-se no rival citadino, o City.

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