Camilo Mortágua, o revolucionário antifascista e “combatente da liberdade”

Passou pela Venezuela, Brasil, França e Moçambique. Morreu esta sexta-feira com 90 anos, em Alvito, a terra que escolheu. Quis ser revolucionário até ao fim.

Foto
Camilo Mortágua morreu nesta madrugada de 1 de Novembro com 90 anos Enric Vives-Rubio
Ouça este artigo
00:00
05:53

Morreu Camilo Mortágua, antifascista. Com 90 anos, o revolucionário deixa um percurso de luta e resistência, marcado pelo Assalto ao paquete Santa Maria, pelo desvio de um avião da TAP, pelo assalto à dependência do Banco de Portugal, na Figueira da Foz, pela ocupação da herdade Torre Bela e pela sua ligação ao PREC [Processo Revolucionário em Curso]. “Para um combatente da liberdade, não há nada pior que a passividade e o adiamento constante de novas acções”, explicava Camilo Mortágua.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.