Esta exposição não é para os tolinhos da arquitectura

Obras mais óbvias, outras inesperadas, mostram em Matosinhos os últimos 50 anos da arquitectura que se fez no país. Foram os anos da democracia que muitos projectos deram aos arquitectos portugueses.

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Piscinas de Campo Maior (1985–1990), de João Luís Carrilho da Graça jlcg
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Jorge Figueira, o curador da exposição O que faz falta: 50 anos de arquitectura portuguesa em democracia, gosta de pegar nas pequenas coisas para falar das grandes. E as grandes coisas são para o crítico de arquitectura (do PÚBLICO) e professor universitário os edifícios, as cidades. Já as pequenas incluem os gestos que constroem a nossa intimidade, o espaço doméstico. Por isso, a primeira obra das 50 que compõem esta grande retrospectiva na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, que celebra nada menos do que cinco décadas do 25 de Abril, é uma pequena casa de férias em Caminha que começou a ser vivida depois da revolução.

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