“Nos EUA ensinaram-me a apanhar um táxi para o hospital, nunca uma ambulância”

O coordenador do ensino português nos EUA sente “serenidade nestas eleições” e diz que “apesar de tudo, as coisas funcionam” no país. Esse “tudo” é o custo de vida, que se tem tornado incomportável.

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Ruas de Copley Square, em Boston, Massachusetts Selcuk Acar/Anadolu via Getty Images
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Um dia na vida de João Caixinha pode ser muitas coisas, não há rotina. É coordenador do ensino do português do Instituto Camões, nos Estados Unidos, e vive, desde 2009, em Boston. Quando lhe pedimos para descrever um dia de trabalho comum, diz: “Pode ser uma viagem ao estado de Rhode Island para ter uma reunião com representantes de um departamento de educação, de uma universidade ou de uma escola que tem um programa bilingue.” Mas também pode estar junto das escolas comunitárias onde se ensina português ou programar um evento cultural para a comunidade portuguesa e luso-descendente — na função que exerce, há espaço para tudo.

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