Em Riba de Mouro, retalhos da vida rural (em movimento perpétuo)

É tão remoto que até tem linguajar próprio, mas a emigração levou gente, e muitos costumes caíram em desuso. Continua a ser a freguesia mais longínqua de Monção, mas está mais “perto”.

PP 26 SETEMBRO 2024 MOCAO RIBA DE MOURO Loteamento do Chao de Cabanas
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Prossegue o vaivém de fardos à cabeça PAULO PIMENTA
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Riba de Mouro PAULO PIMENTA
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“Levantávamo-nos cedo, íamos soltar as vacas para o monte e vínhamos cortar erva” PAULO PIMENTA
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As tarefas do dia a dia Paulo Pimenta
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Cavenca Paulo Pimenta
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Quando o Cantinho do Adro abriu, fechava “à 1h, 2h da manhã”. Desde há dez anos, “ou menos”, fecha às 19h, 20h. “Já não vale a pena”, conta a proprietária, Albertina Rodrigues, a quem todos chamam Tininha. “Houve tempo em que havia sete ou oito cafés” — mas era o tempo em que “havia bastante gente”. Entretanto, chegou a emigração a Riba de Mouro e Tininha também emigrou, com 16 anos, para Andorra, onde ainda tem família. Voltou cinco anos depois, porque tinha a mãe doente. “Tinha de fazer algo e decidimos, eu e a minha irmã, abrir isto” — agora, tem 51 anos e, num final de tarde de meio da semana, estão cinco homens no café, que rapidamente passam a três.

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