Funeral de Marco Paulo realiza-se no sábado, 26 de Outubro, em Lisboa

O corpo do cantor estará em câmara ardente, na Basílica da Estrela, entre as 16h e as 22h de sexta-feira e as 09h e as 12h de sábado.

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Marco Paulo morreu aos 79 anos DR
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O funeral do cantor Marco Paulo, que morreu esta quinta-feira aos 79 anos, realiza-se no sábado à tarde em Lisboa, decorrendo o velório a partir das 16h de sexta-feira, na Basílica da Estrela, anunciou a agência funerária Servilusa.

O corpo de Marco Paulo estará em câmara ardente entre as 16h e as 22h de sexta-feira e as 09h e as 12h de sábado, de acordo com a funerária, num comunicado divulgado na tarde desta quinta-feira. O funeral terá início às 14h30 de sábado, com missa de corpo presente, seguindo depois para o Cemitério dos Prazeres, também em Lisboa.

Marco Paulo morreu "pacificamente, na companhia dos seus entes queridos". "Aos 79 anos, terminou a sua batalha contra o cancro, em paz e rodeado de todos os cuidados e o amor da família, amigos e fãs", partilhou a família do artista num comunicado divulgado esta manhã.

Intérprete de êxitos como Eu tenho dois amores e Maravilhoso coração, Marco Paulo, nome artístico de João Simão da Silva, nasceu a 21 de Janeiro de 1945, em Mourão, no Alentejo, fixando-se com a família em Alenquer, no distrito de Lisboa, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro, no distrito de Setúbal, já na década de 1960.

Entre outros músicos, escritores/letristas, produtores, Marco Paulo trabalhou com António José, Mário Martins, Rosa Lobato de Faria, Joaquim Luís Gomes, Fernando Correia Martins, Jorge Machado, Shegundo Galarza, Luís Filipe e Emanuel.

Em Maio de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelos seus 50 anos de carreira, numa cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa. Marco Paulo publicou nesse mesmo ano o seu derradeiro álbum de estúdio, Por Ti, pela editora Espacial, que o representou nos últimos anos, com quatro inéditos de José Cid, Elton Ribeiro, Miguel Gameiro e Nelson Canoa, a par de versões de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e de uma homenagem a Dino Meira.