O terror virtual de Borralho e Galante

Tudo se passa nos óculos de realidade virtual do público. O Centro do Mundo, no TBA e integrado no Festival Temps d’Images, leva-nos para um não-lugar, rodeados de seis avatares.

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Para O Centro do Mundo, a dupla Ana Borralho e João Galante partiram da vontade de trabalhar sobre a realidade virtual leonor fonseca/TBA
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A performance só começa quando, depois de colocados os óculos de realidade virtual e accionado o botão play, o espectador se vê num espaço preto leonor fonseca/TBA
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Ana Freitas, Gustavo Sumpta, Inês Cóias, Joana Bernardo, Maria Antunes e Marco Mendonça leonor fonseca/TBA
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O Centro do Mundo só começa quando, depois de colocados os óculos de realidade virtual e accionado o botão play, cada espectador se vê num espaço totalmente preto. Um espaço semelhante àquele que conhecemos dos mergulhos em mundos paralelos por Eleven na série Stranger Things ou pela personagem de Scarlett Johansson no filme de Jonathan Glazer Under the Skin. Não há, portanto, nenhuma tentativa de reproduzir cenários decalcados da realidade, mas sim a criação de um ambiente entre o fantástico e o mergulho no subconsciente. Aos poucos, da penumbra desse não-lugar surgem seis personagens (Ana Freitas, Gustavo Sumpta, Inês Cóias, Joana Bernardo, Maria Antunes e Marco Mendonça), talvez avatares, humanos que querem ser máquinas ou máquinas que querem ser humanos.

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