Montenegro quer separar Governo da direcção, mas volta a guardar convites para o fim

Tal como aconteceu com a formação do executivo, Montenegro não revela quais os nomes que constituirão a próxima equipa. Mas número de ministros na direcção do PSD deverá diminuir.

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Quatro ministros dos seis vice-presidentes do PSD são membros do Governo Nuno Ferreira Santos
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Luís Montenegro chega a Braga enquanto líder do PSD e primeiro-ministro: uma conjugação que os sociais-democratas não tinham num congresso há mais de dez anos. Vencidas as eleições legislativas, perdidas as europeias e com as autárquicas no horizonte, o 42.º Congresso servirá para lançar o próximo ciclo político e reorganizar a direcção do partido. Porém, à semelhança do que aconteceu na formação do Governo, Montenegro mantém os nomes fechados na sua cabeça e nem ao seu núcleo duro tem feito antecipações. Mas já assumiu que quer separar o Governo e a direcção do partido: “O Governo não se deve confundir com o partido e o partido não se deve confundir com o Governo”, lê-se na moção de estratégia global que apresenta este sábado.

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