Luís Montenegro, na qualidade de presidente reeleito do PSD, vai ter, neste fim-de-semana, em Braga, o congresso da sua consagração, não só enquanto líder, mas, sobretudo, como aquele que levou o PSD de novo ao exercício do Governo. Ainda que com uma frágil base parlamentar, Luís Montenegro conseguiu o que há um ano era impossível prever. A demissão de António Costa, a 7 de Novembro, na sequência da Operação Influencer, precipitou a história político-institucional portuguesa. E, a 10 de Março, a Aliança Democrática, coligação entre o PSD e o CDS, elegeu, respectivamente, 78 mais dois deputados, numas legislativas antecipadas, em que o PS ficou também com 78 deputados e o Chega com 50.