Sondagem: Governo e PS devem ceder para que o Orçamento de 2025 seja aprovado

A sondagem da Intercampus mostra ainda que 56% dos inquiridos considera que o primeiro-ministro não deve negociar com o Chega a viabilização do Orçamento do Estado para 2025.

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Pedro Nuno Santos, líder do PS, e o primeiro-ministro Luís Montenegro após uma reunião, em São Bento MIGUEL A. LOPES / LUSA
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Tanto o Governo como o PS devem ceder para que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) seja aprovado, mas, segundo a sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, há mais inquiridos a considerar que cabe aos socialistas fazer cedências.

Com a incerteza em torno do OE2025 como pano de fundo e o PS a atirar a decisão para uma altura mais próxima da votação do OE2025 na generalidade (31 de Outubro), 49% dos entrevistados pela Intercampus defendem que deve ser feita uma negociação e que deve ser o Governo a ceder, ao passo que 61,4% apontam para os socialistas o dever de ceder.

Uma segunda via para o OE2025 ser viabilizado teria de passar pela aprovação dos deputados do Chega, sendo certo que o primeiro-ministro Luís Montenegro já afastou qualquer possibilidade de negociação com o partido de André Ventura. Seja como for, Montenegro admitiu que o voto a favor do Chega “não incomodaria”.

A maioria dos inquiridos concorda com a opção do primeiro-ministro, já que 56% disseram que Luís Montenegro não deve negociar com o Chega. Ainda assim, 32,4% admitem que o primeiro-ministro negoceie com Ventura a aprovação do OE2025.

O estudo de opinião, realizado entre 4 e 10 de Outubro (o trabalho de campo terminou no dia em que o executivo da AD entregou a proposta de Orçamento no Parlamento), e que assenta numa margem de erro de mais, ou menos, 4%, refere ainda que 48% dos inquiridos consideram que se o OE2025 não for viabilizado, a melhor solução consiste na realização de eleições antecipadas.

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