Os dois riscos que deixam o Orçamento em suspenso

PS irá analisar documento com “todo o cuidado”. Proposta de Miranda Sarmento recebida com críticas da esquerda à direita. Governo teme chumbo e fase da especialidade.

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O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, apresentou esta quinta-feira o OE2025 e mostrou-se preocupado com possíveis coligações negativas no Parlamento Nuno Ferreira Santos
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Sem acordo com o PS e sem viabilização garantida na Assembleia da República, a apresentação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) evidenciou os dois principais receios do ministro das Finanças: o chumbo e o que a fase de especialidade poderá fazer ao excedente orçamental previsto pelo Governo. É que ainda que se tenha afirmado “absolutamente convicto” de que o OE2025 será aprovado, Joaquim Miranda Sarmento não deixou de repetir as expressões “se” e “caso seja”. A incerteza sobre o sentido de voto do PS ― que vai analisar o documento “com calma” e “no tempo que entender” ―, e a promessa de voto contra do Chega, deixam tudo em suspenso pelo menos, num primeiro momento, até à votação na generalidade, no final deste mês, e, depois, até ao fim do processo na especialidade, no final de Novembro.

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