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O fracasso da Renamo e o sucesso de Mondlane nas eleições moçambicanas

Quatro analistas moçambicanos respondem ao PÚBLICO sobre o panorama político que as eleições de 9 de Outubro vêm alterar, com a Renamo a perder a liderança da oposição para Mondlane e o Podemos.

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Ossufo Momade, líder da Renamo, durante a campanha eleitoral Siphiwe Sibeko/REUTERS
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Quase uma semana passada e ainda não há resultados oficiais das eleições gerais e provinciais em Moçambique, mas pelos resultados já conhecidos em algumas províncias e pelas contagens paralelas levadas a cabo por organizações da sociedade civil dá para perceber que a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o movimento fundado por Afonso Dhlakama, que combateu a Frelimo na guerra civil entre 1977 e 1992 e desde as primeiras eleições multipartidárias, realizadas em 1994, há precisamente 30 anos, sempre liderou a oposição, terá perdido esse estatuto para Venâncio Mondlane e o pequeno partido Podemos, que lhe serviu de veículo para a sua candidatura presidencial, depois de a Renamo ter rejeitado a sua candidatura.

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