Segurança não reportou ao SEF gritos de Ihor Homenyuk: “Não sei se interessava a alguém”

Segurança ouviu gritos de Ihor Homenyuk no dia em que morreu quando lá estavam os três inspectores. “Há muita gente que pode gritar”. Mihaela Roxana Andrei repetiu em tribunal: “não me recordo”.

Foto
Ihor Homenyuk morreu a 12 de Março de 2020 no centro de instalação temporária do SEF no aeroporto Daniel Rocha
Ouça este artigo
00:00
05:24

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Mihaela Roxana Andrei, que era segurança da Prestibel quando o cidadão ucraniano Ihor Homenyuk morreu no centro de instalação temporária do aeroporto de Lisboa gerido pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), não depôs no primeiro julgamento porque tinha saído do país e mudado de profissão. Deixou declarações para memória futura, onde relatou ter ouvido gritos da sala onde estava o cidadão ucraniano, depois de os três inspectores lá terem entrado - Bruno Sousa, Luís Silva e Duarte Laja, que foram condenados a nove anos de prisão pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.