Greve no atendimento da Segurança Social em Lisboa pode fechar serviços
Os trabalhadores do atendimento do Centro Nacional de Pensões e do Centro Distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social estão em greve esta sexta-feira e esperam-se muitos constrangimentos.
Os trabalhadores do atendimento do Centro Nacional de Pensões e do Centro Distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social estão em greve, esta sexta-feira, o que poderá levar ao fecho de serviços, disse um dirigente sindical à Lusa.
A greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), contra a "degradação dos serviços de atendimento", quer ao nível das "instalações, ares condicionados avariados, estores e janelas partidos ou em mau estado", quer pelas condições de segurança. Os trabalhadores também estão descontentes com a "saída de trabalhadores para a aposentação ou por mobilidade para outros serviços públicos, nunca colmatada com novas entradas".
Está previsto que os trabalhadores se concentrem, pelas 11h, junto à entrada do edifício sede do Instituto da Segurança Social, em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, Joaquim Ribeiro, do STFPSSRA, estimou que a greve vá abranger cerca de "170 a 180 trabalhadores" e antecipou que seja "muito expressiva, com muitos constrangimentos e com fecho de muitos serviços de atendimento".
Segundo o dirigente sindical, os serviços de atendimento ao público poderão vir "a fechar na sede e na maioria dos serviços locais de atendimento do distrito".
Entre as reivindicações do STFPSSRA está a contratação "imediata" de trabalhadores, a compensação pelas funções específicas e de risco, o aumento do salário e a valorização da carreira, o reforço do serviço público de Segurança Social, bem como o reforço da presença das autoridades policiais.
Segundo Joaquim Ribeiro, muitos dos serviços de atendimento da Segurança Social no distrito de Lisboa "não têm presença de agentes da PSP", dando como exemplo Vila Franca de Xira, Azambuja e Alenquer. "E os que têm, tem que ser reforçada", rematou.