Estudantes do ICBAS promovem acções de saúde na Baixa do Porto

A iniciativa decorrerá nos dias 14, 15 e 16 de Outubro, entre as 11h00 e as 19h30, nos espaços Pólo Zero e Trinity Porto, junto à estação de metro da Trindade.

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A acção insere-se na XIV edição da "Medicina na Baixa", organizada pela AEICBAS Jose Fernandes / ARQUIVO
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No início da próxima semana, nos dias 14, 15 e 16 de Outubro, os estudantes dos cursos de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), assim como os de Medicina Dentária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FDMUP), estarão na Baixa da cidade do Porto com avaliações gratuitas do risco cardiovascular e rastreios de glicemia. A acção insere-se na XIV edição da "Medicina na Baixa", organizada pela Associação de Estudantes do ICBAS.

Pela primeira vez, o programa abordará temas relacionados com a saúde sexual e reprodutiva, assim como saúde mental e digital. As actividades são abertas a toda a população e decorrem entre as 11h00 e as 19h30, nos espaços do Pólo Zero, no espaço FAP, junto à Torre dos Clérigos e no Trinity Porto (antigo Trindade Domus), junto da estação de metro da Trindade.

Pedro Moreira, presidente da direcção da Associação de Estudantes do ICBAS, esclarece que a iniciativa assenta "em dois pilares fundamentais": estabelecer relações com a comunidade do Porto, aliadas a um "desenvolvimento holístico dos nossos estudantes e a acção comunitária na sociedade civil.". Sendo esta já a 14.ª edição da iniciativa, o responsável reforça a afirmação do mesmo como "um elo de ligação entre a Academia e a vida da cidade, funcionando numa simbiose de que muito a AEICBAS se orgulha", aponta.

"Para os estudantes, este evento não é apenas uma oportunidade de aplicar conhecimentos técnicos adquiridos ao longo da sua formação. O foco vai muito além disso, investindo no desenvolvimento de competências transversais essenciais, como a comunicação em ciência e a literacia em saúde, áreas cada vez mais vitais num mundo onde a clareza e a acessibilidade da informação são fundamentais. Ao interagir com pessoas de faixas etárias e backgrounds diferentes, os alunos aperfeiçoam estas soft skills, aprendendo a comunicar de forma eficaz e a adaptar-se a diversas realidades", refere Pedro Moreira, apontando ao PÚBLICO outro objectivo: o integrar e acolher estudantes deslocados na cidade do Porto.

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