Acordeonista Sérgio Gladkyy vence Prémio Novos Talentos Ageas

Nascido na Ucrânia, em 2002, e radicado no Algarve, o intérprete disputou este sábado a final do concurso na Casa da Música, com a pianista Sara Vaz e a guitarrista Mafalda Lemos.

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O acordeonista Sérgio Gladkyy à porta da Sala Suggia, na Casa da Música, onde decorreu a final do Prémio Novos Talentos Ageas 2024 Miguel Pereira
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O jovem acordeonista algarvio Sérgio Gladkyy, nascido na Ucrânia, venceu a sexta edição do Prémio Novos Talentos Ageas, cuja final decorreu este sábado à tarde na Casa da Música.

Na atribuição deste prémio a Gladkyy – que interpretou, ao acordeão, a Toccata e fuga em Ré menor, de J. S. Bach, e o terceiro andamento do Concerto para violino em Ré maior, de P. I. Tchaikovski – pesou a decisão de um júri constituído pelo clarinetista Horácio Ferreira, vencedor da primeira edição, em representação do grupo Ageas, e pelo contrabaixista António Augusto Aguiar, representando a Casa da Música, mas também o juízo do público presente na Sala Suggia.

O acordeonista nasceu na Ucrânia em 2002 e vive desde muito novo no Algarve, onde iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música de Albufeira, tendo-se mais tarde licenciado em Interpretação pela Universidade de Évora, onde está actualmente a concluir um mestrado na mesma disciplina.

No seu percurso musical, Sérgio Gladkyy já obtivera várias distinções, incluindo o primeiro prémio, na sua faixa etária, na edição de 2021 do CMA [Confédération Mondiale de l'Accordéon] Trophée Mondiale, o Prémio Jovens Músicos de 2022, organizado pela RTP e pela Antena 2, e o concurso/festival Folefest do ano seguinte, na categoria de acordeão a solo para intérpretes com mais de 18 anos.

Para conquistar, agora, o prémio atribuído pelo grupo Ageas em colaboração com a Casa da Música, no valor de cinco mil euros, o acordeonista teve de bater na final a pianista portuense Sara Vaz, que editou recentemente Com Histórias, um disco em que toca temas inéditos de António Victorino d’Almeida, e a intérprete de guitarra portuguesa Mafalda Lemos, também do Porto, que tem enveredado também pela criação própria, com temas como Senso imcomum ou O silêncio das andorinhas.

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