Autocrata a caminho da reeleição na Tunísia, onde a UE arrisca a sua “credibilidade”

Há três candidatos e uma Comissão Eleitoral, mas não há observadores e é possível que quase não haja eleitores. Esta é a “ultima oportunidade” e “a UE não se pode dar ao luxo de ficar calada”.

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Manifestantes carregam uma faixa durante um protesto contra o presidente da Tunísia, Kais Saied REUTERS/Zoubeir Souissi
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As terceiras presidenciais desde a revolução na Tunísia, neste domingo, marcam um passo de gigante no fortalecimento de um regime que é cada vez mais difícil de distinguir daquele que os tunisinos derrubaram no início das chamadas Primaveras Árabes. Com candidatos na prisão, observadores afastados, jornalistas perseguidos e a decisão, do Parlamento, de retirar a um tribunal a autoridade para julgar disputas eleitorais, não sobra sequer a aparência de uma eleição credível e legítima.

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