Depois do “Brexit”, Boris Johnson defende referendo à Convenção Europeia dos Direitos Humanos

Discussão sobre a retirada britânica do tratado está no centro da corrida à liderança dos conservadores e do debate sobre a imigração. Antigo primeiro-ministro duvida que o tratado dê mais direitos.

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Boris Johnson foi primeiro-ministro do Reino Unido entre 2019 e 2022. Saiu do Parlamento em 2023 depois de acusado de "enganar" os deputados sobre o escândalo das festas durante a pandemia Hollie Adams / REUTERS
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Boris Johnson, antigo primeiro-ministro britânico, defendeu a convocação de um referendo à filiação do Reino Unido na Convenção Europeia dos Direitos Humanos. Numa entrevista concedida ao Telegraph, que o jornal antecipou na quinta-feira à noite, o político conservador que fez campanha pela saída do país da União Europeia, em 2016, e que consumou o “Brexit”, em 2020, admitiu ter dúvidas de que o tratado internacional atribua mais direitos aos britânicos do que aqueles que a legislação nacional já lhes garante.

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