Pink Floyd vendem músicas e direitos à Sony Music por 362 milhões de euros

O acordo, descrito como um dos maiores alcançados recentemente, foi concluído após décadas de conflito interno entre alguns membros do grupo.

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Exposição sobre os Pink Floyd no museu V&A em Londres em 2017 STEFAN WERMUTH / REUTERS
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A icónica banda de rock britânica Pink Floyd aceitou vender a sua música já gravada e os seus direitos à Sony Music por quase 400 milhões de dólares (362 milhões de euros), adiantou a revista especializada Variety.

Segundo este meio de comunicação, o acordo, descrito como um dos maiores alcançados recentemente, já foi concluído após décadas de conflito interno entre os membros do grupo, principalmente entre Roger Waters e David Gilmour.

O acordo inclui os direitos da música já gravada e os de nome e imagem, mas não os de composição, que pertencem aos autores individuais, referiu a Variety na quarta-feira.

A revista destacou que provavelmente a maioria das ilustrações dos seus álbuns, desenhadas em grande parte pela empresa britânica Hipgnosis, também se enquadram nesta decisão.

O catálogo musical dos Pink Floyd inclui álbuns como The Piper at the Gates of Dawn (1967), Meddle (1971), The Dark Side of the Moon (1973), Wish You Were Here (1975), The Wall (1979) ou Animais (1977).

A Variety recordou que a Sony investiu mais de mil milhões de dólares nos catálogos de artistas como Bruce Springsteen e Bob Dylan.

Para os Pink Floyd, como salientou, foram pedidos 500 milhões de dólares e o grupo estava prestes a chegar a um acordo em 2022, mas os conflitos internos acabaram por atrasar alguns interessados.

Gilmour disse à revista Rolling Stone, em Agosto, que estava interessado em fechar a venda não tanto por razões financeiras, mas para se libertar da tomada de decisões.

Entre as editoras interessadas estavam a Warner Music e a BMG no passado, mas as declarações polémicas de Waters sobre a Ucrânia, a Rússia e Israel pareceram ter dificultado o negócio.