Filhos: um filme que é uma desnecessária desilusão
Um filme com tudo no sítio, mas nada a dizer: a segunda longa-metragem de Gustav Möller, um cineasta que nos deixara boa impressão.
Uma primeira longa é muitas vezes um cartão-de-visita: um exercício obrigatório para um cineasta provar que tem os conhecimentos necessários para sustentar a passagem ao patamar superior, mas também uma tentativa de mostrar que essa passagem é inteiramente merecida, até desejável. O dinamarquês Gustav Möller saíra-se a contento de ambos os encargos em O Culpado (2017), inteligentíssima corda bamba de tensão em lume brando e cenário único, que mereceu remake americano com Jake Gyllenhaal (em 2021, sob o mesmo título).
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