“Episódios de violência” dos militares moçambicanos contra civis “são largamente conhecidos”

João Feijó diz que falar do assunto em Moçambique “é muito delicado”, por isso, os investigadores usaram “o conceito de excesso de zelo”, mas sem deixar “de dar voz às “alegadas vítimas”.

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"É preciso notar que, em 2020 e 2021, a situação militar estava mais complicada e a tropa, impreparada para a situação, estava desesperada. Este tipo de incidentes diminuiu à medida que a situação militar foi melhorando", diz João Feijó Paulo Pimenta
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O investigador do Observatório do Meio Rural (ORM), uma organização não-governamental moçambicana com vasto trabalho sobre a situação de violência em Cabo Delgado, sobretudo desde que os insurgentes do Al-Shabab atacaram pela primeira vez Mocímboa da Praia, em Outubro de 2017, João Feijó não ficou surpreendido com a investigação do jornalista Alex Perry, publicada no Politico, dando conta de um massacre cometido pelos comandos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique contra a população civil.

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