Vai uma cerveja de fogaça? Santa Maria da Feira ergue o copo à cerveja artesanal

Festival da Cerveja Artesanal com Lúpulo Feirense está de volta em Outubro com novidades – incluindo uma “edição exclusiva e limitada” de cerveja de fogaça.

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O lúpulo produzido em Santa Maria da Feira, essencial à produção de cerveja, dá mote ao festival Alexandra Couto
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À sexta edição, o Festival da Cerveja Artesanal com Lúpulo Feirense volta à Quinta do Castelo entre 3 e 6 de Outubro com um recinto mais alargado, mais cervejeiros e oferta gastronómica. E à celebração do lúpulo produzido em Santa Maria da Feira une agora outra estrela do concelho, com o lançamento de uma cerveja artesanal de Fogaça da Feira, em “edição exclusiva e limitada”.

Este ano, são 16 os cervejeiros a marcar presença no festival, e a programação promete estender-se à “criatividade gastronómica e sonoridades” de Portugal e do Brasil, com showcookings liderados por chefs de quatro cidades criativas da gastronomia da UNESCO (Santa Maria da Feira e, do Brasil, Belém, Belo Horizonte e Florianópolis), além de workshops e conversas temáticas em torno da cerveja artesanal e do lúpulo de produção local, “planta essencial para o fabrico da cerveja e conservante natural, cultivado no sopé do Castelo da Feira, nas margens do rio Cáster”, anuncia a organização em comunicado.

Em destaque nesta edição surge a primeira cerveja artesanal de produção local com adição da Fogaça da Feira, produto com Indicação Geográfica Protegida (IGP), e do Lúpulo Feirense, uma novidade de “sabor suave e caramelizado com notas subtis de especiarias” que pretende “despertar a curiosidade dos aficionados por texturas e sabores distintos”.

Esta Brown Ale de “sabor adocicado” é uma “criação exclusiva”, de “edição limitada”, e produzida “especificamente para o festival deste ano”, criada em parceria pela Cervejeira Quatro Torres e pela Lúpulo Feirense, projectos sediados no concelho, após “um desafio” lançado pelo município. O objectivo passa por “potenciar os produtos locais e a criatividade gastronómica do território”.

Além do alargamento da área dedicada aos cervejeiros, o festival vai ter uma maior oferta de street food, com dez veículos “estacionados” junto à sede dos escuteiros, na Quinta do Castelo, “potenciando a circulação de públicos e o usufruto dos diferentes espaços naturais”. Está ainda agendado um ciclo de concertos diários, e “sunset sessions” em todas as noites do festival, assim como visitas guiadas gratuitas pelo património arbóreo centenário da Quinta do Castelo, mediante inscrição prévia.

O recinto volta a acolher uma feira de artesanato urbano, artigos usados e vintage, além de um mercado de produtos alimentares locais, e do espaço de animação e lazer para crianças com jogos tradicionais e infantis. A programação completa está disponível aqui.

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