No Dia Internacional da Paz, as Nações Unidas pedem janelas brancas
A #JanelaBrancaPelaPaz insta todas as pessoas a pendurarem um objecto branco à janela de forma a demonstrarem solidariedade para com as vítimas de guerras. Figuras públicas portuguesas participam.
Este sábado, as Nações Unidas querem cobrir janelas com panos, lençóis, almofadas ou toalhas brancas de forma a assinalar o Dia Internacional da Paz, instituído em 2011 para apelar ao cessar-fogo e à não-violência.
Enquanto vários conflitos eclodem por todo o mundo, o Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental (UNRIC) e a UNICEF Portugal unem-se a várias figuras públicas portuguesas para lembra que a paz “não é apenas um conceito distante, mas uma necessidade urgente que toca a vida de milhões de pessoas em todo o mundo”, lê-se num comunicado das Nações Unidas.
O objectivo é criar uma corrente online de solidariedade e empatia para com os povos que sofrem com situações de guerras ou conflitos. Este ano, em que se assinalam 25 anos desde a Declaração e do Programa de Acção, “pretende-se apelar aos líderes e decisores nacionais e mundiais para que não desistam de trabalhar para evitar o conflito, para que promovam a Paz, privilegiando o diálogo e a diplomacia na resolução de disputas”.
A iniciativa #JanelaBrancaPelaPaz insta todas as pessoas a pendurarem qualquer objecto branco (lençóis, panos, toalhas, fronhas, entre outros) na janela de casa ou do local de trabalho, de forma a demonstrarem solidariedade para com as vítimas de guerras e conflitos. Depois, e de forma a criar um movimento, devem partilhar uma fotografia identificando a conta do Instagram da @JanelaBrancaPelaPaz e o hashtag #JanelaBrancaPelaPaz.
Algumas figuras públicas portuguesas como António Raminhos, Carlão, Carolina Deslandes, Catarina Furtado, Cláudia Vieira, Cristina Ferreira, Jessica Athayde, João Baião, José Luis Peixoto, Marisa Liz, Nelson Évora, Nuno Markl, Pedro Fernandes, ProfJam, Ricardo Pereira, Rita Blanco e Tânia Ribas de Oliveira, já confirmaram a participação nesta iniciativa.
Segundo a Organização das Nações Unidas, desde a Segunda Guerra Mundial que não se viviam tantos conflitos violentos em simultâneo. Um quarto da população mundial vive em zonas afectadas por guerras e quase 120 milhões de pessoas tiveram de sair do local de residência pelo mesmo motivo. As crianças são uma das populações mais afectadas: em cada cinco, uma vive em guerra ou teve de se deslocar devido a conflitos.